outubro 2019 | Sextante
Tudo o que você sempre quis saber sobre mindfulness e nunca teve coragem de perguntar
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Tudo o que você sempre quis saber sobre mindfulness e nunca teve coragem de perguntar

Descubra o que é e conheça os benefícios da atenção plena com o livro da Coleção Inteligência Emocional. Além de dicas e lições, publicação faz advertência sobre a exploração da prática

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Descubra o que é e conheça os benefícios da atenção plena com o livro da Coleção Inteligência Emocional.  Além de dicas e lições, publicação faz advertência sobre a exploração da prática

Os apontamentos foram criados a partir de artigos que compõem o livro Mindfulness, da Coleção Inteligência Emocional, da Harvard Business Review. Segue o fio:

1 – O básico: mindfulness = atenção plena =  conhece-te a ti mesmo = viver o presente = assumir o controle = ter consciência = dar importância ao momento. 

2 – A primeira boa notícia: você pode treinar o cérebro para se concentrar melhor incorporando exercícios de mindfulness ao seu dia. 

3 –  Exercícios? Que exercícios? Sim, exercícios. Exercício tipo esse aqui ó: ao acordar, passe 2 minutinhos na cama simplesmente prestando atenção em sua respiração. Quando surgirem pensamentos sobre o dia que o espera, deixe eles irem embora e se volte para sua respiração.

4 – Dois atributos definem uma mente em atenção plena: foco e consciência. Repitam: foco e consciência. Foco e consciência não é sedentarismo.

5 – Portanto, mindfulness também não é viver a vida em câmera lenta, mas aumentar o foco e a consciência no trabalho e na vida pessoal.

6 – Outra boa notícia: a prática do mindfulness afeta áreas do cérebro relacionadas com a percepção, a consciência corporal, a tolerância à dor, a regulação da emoção, a introspecção, o pensamento complexo e o senso de si mesmo. 

7 – O processo de atenção plena torna você mais sensível ao contexto e à perspectiva. É a essência do envolvimento, sendo gerador de energia, não consumidor de energia.

8 – Com a prática, a procrastinação e o arrependimento deixam de existir, pois você sabe por que está fazendo algo. Viver o presente com consciência, lembra?

9 – É possível ter atenção plena em relação a qualquer coisa. 

10 – A prática busca uma abertura flexível. Ou seja, estar atenta ao que está fazendo, mas não com foco exclusivo, porque assim você estaria deixando passar outras oportunidades.

11 – Para usufruir de todos os benefícios do mindfulness, uma prática diária de 20 a 30 minutos é o que melhor funciona.

12 – Prática? Que prática? Volte ao item 3. As principais práticas envolvem buscar um lugar tranquilo, encontrar uma posição confortável e, em silêncio, observar sua respiração. Silêncio e respiração, silêncio e respiração. 

13 – Atenção plena e autoconsciência são conceitos irmãos: a primeira leva à segunda.

14 – Mindfulness é cada vez mais recomendada no mundo dos negócios, especialmente para gestores e líderes. A prática ajuda que esses profissionais não sucumbam ao poder e sejam mais empáticos, gratos e generosos. 

15 – Outra vantagem confirmada pela ciência: a prática de mindfulness é capaz de reprogramar o cérebro para que ele seja mais racional e menos emocional. 

16 –  Percebeu como às vezes é difícil não fazer nada além de ouvir atentamente durante alguns segundos? Sempre que notar que sua mente divagou, volte imediatamente a escutar a voz da pessoa que está falando. Sempre traga a si mesmo de volta com suavidade e paciência. Não se esqueça: você está treinando sua mente a estar exatamente aqui e agora.

17 – Embora a prática seja cada vez mais difundida, há quem chame a atenção para o uso da atenção plena como via para aumentar a produtividade. Toda forma de bem-estar é bem-vinda e, de fato, mindfulness ajuda a eficiência. Ainda assim, é preciso questionar se ela não está sendo corrompida pelo marketing. Embora as empresas possam lucrar com a atenção plena, a raiz da prática é o tempo presente,  a compaixão e a autocompaixão. Não percamos isso de vista.

18 – Nesse sentido, vale frisar que viver o tempo presente e aceitá-lo é diferente de se isolar do seu entorno. A meditação da atenção plena deve ser usada para melhorar, não substituir, os processos de pensamento racional e analítico sobre a carreira e sobre a vida pessoal.

19 – Cuidado com o excesso e desconfie das empresas que propõem práticas rotineiras em grupo.  Impor a atenção plena às pessoas de modo autoritário desvirtua a natureza da prática e frustra aqueles que poderiam se beneficiar de seu uso por livre e espontânea vontade.

20 – Dito isso, vale a lembrança: se for do seu interesse, praticar mindfulness não exige um compromisso que tome muito tempo ou treinamento especial. Ela é notadamente indicada como uma forma de administrar o estresse, evitar a exaustão, melhorar a capacidade de liderança e estabilizar a mente quando ela está envolvida em importantes tomadas de decisões nos negócios, em transições na carreira e em mudanças na vida pessoa. Você pode começar agora 🙂

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Este post foi escrito por:

Filipe Isensee

Filipe é jornalista, especialista em jornalismo cultural e mestrando do curso de Cinema e Audiovisual da UFF. Nasceu em Salvador, foi criado em Belo Horizonte e há oito anos mora no Rio de Janeiro, onde passou pelas redações dos jornais Extra e O Globo. Gosta de escrever: roteiros, dramaturgias, outras prosas e alguns poucos versos estão em seu radar.

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