Investir é multiplicar: dois clássicos de Gustavo Cerbasi ganham edições revistas e atualizadas | Sextante
Investir é multiplicar: dois clássicos de Gustavo Cerbasi ganham edições revistas e atualizadas
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Investir é multiplicar: dois clássicos de Gustavo Cerbasi ganham edições revistas e atualizadas

A importância da orientação financeira para os filhos e o guia completo sobre como investir pela ótica de um dos maiores especialistas desses temas no Brasil

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A importância da orientação financeira para os filhos e o guia completo sobre como investir pela ótica de um dos maiores especialistas desses temas no Brasil

Quando o assunto é educação financeira, Gustavo Cerbasi é, sem dúvida, uma das principais referências do país. Com 16 livros publicados e mais de 2,5 milhões de exemplares vendidos, o especialista em finanças, planejamento familiar e economia doméstica ensina em seus livros, de maneira clara e direta, as melhores práticas para quem deseja poupar e investir.

Para Cerbasi, enriquecer é uma questão de escolha pessoal que envolve a tomada racional de decisões e a consciência de que os sacrifícios de hoje serão essenciais para assegurar um futuro próspero e estável. A Editora Sextante devolveu em novembro às livrarias dois clássicos do autor em edições revistas e atualizadas. São eles: Pais inteligentes enriquecem seus filhos (Filhos inteligentes enriquem sozinhos, no título original) e Investimentos inteligentes.

Em Pais inteligentes enriquecem seus filhos, cuja primeira tiragem foi publicada em 2006, Cerbasi defende que, por mais que os pais queiram proporcionar a seus filhos uma vida mais confortável, melhor fariam se ensinassem os jovens a fazerem escolhas sábias com os próprios recursos financeiros. Filhos conscientes sobre a importância de se pôr em prática um planejamento financeiro desde cedo serão capazes de desfrutar da independência econômica antes da aposentadoria oficial aos 65 anos de idade.

O livro investiga também as razões pelas quais a maior parte dos jovens não sabe lidar com o dinheiro e busca identificar as raízes do problema. “O mau comportamento financeiro das crianças costuma ser reflexo de comportamentos falhos dos adultos ou, na melhor das hipóteses, de interpretações errôneas dos atos dos adultos pelos filhos.”, avalia Cerbasi.

A nova edição foi também atualizada com o objetivo de ampliar o debate sobre o papel dos educadores no que diz respeito à educação financeira, principalmente levando-se em consideração que o tema passou a fazer parte do currículo de Matemática na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e será matéria obrigatória nas escolas públicas e privadas a partir de 2020.

“O primeiro milhão é o mais difícil”

Com base nesta premissa, Gustavo Cerbasi apresenta em Investimentos inteligentes seu vasto conhecimento para quem procura as opções mais rentáveis para investir seus recursos, destrinchando os prós e os contras das inúmeras opções hoje disponíveis, indo desde a renda fixa e os fundos de pensões até o mercado de ações, a previdência privada e os imóveis. O volume funciona essencialmente como um guia para o investidor iniciante – que tem dúvidas sobre por onde começar –, explicando ainda as últimas ferramentas oferecidas pelo mercado, como as criptomoedas e os robôs de investimento.

“O objetivo desse livro é facilitar e dar mais qualidade às decisões daqueles que, uma vez dispostos a investir suas reservas financeiras para multiplicá-las, ainda se sentem inseguros quanto a sua estratégia ou estão confusos diante de muita informação encontrada em livros, revistas, jornais e na internet.”, define Cerbasi no texto de introdução à nova edição.

Três obstáculos ao investidor iniciante, segundo Investimentos inteligentes

A fauna dos mercados de investimentos

Gustavo Cerbasi alerta sobre a necessidade de, na hora de escolher onde investir seus recursos, estar atento para um provável conflito de interesses. Para não cair em armadilhas, o autor destaca atenção na figura do que denomina como “seu gerente do banco”. É comum as pessoas acreditarem que possuem, no banco ou em qualquer outra empresa que venda serviços de investimento, alguém que fará as melhores recomendações com relação às opções de investimentos. E isso é apenas uma meia-verdade.

O gerente de conta, da mesma maneira como corretor de imóveis e o corretor de ações, age como um conciliador e desempenha a função de negociar interesses distintos. Dessa forma, as soluções geralmente oferecidas aos clientes buscam ajustar a melhor relação custo-benefício, levando em conta também os interesses da instituição em que ele trabalha. Portanto, aconselha o autor, “sempre questione, pesquise e estude as orientações recebidas de seu gerente de conta, preferencialmente consultando as soluções oferecidas por uma instituição diferente daquela em que você tem conta.”

O falso especialista

Muitos investimentos só são viáveis quando executados com o auxílio de um corretor, seja por exigência legal, como acontece com os corretores de valores na compra de ações, seja por questões de segurança, como é o caso dos corretores de imóveis e de seguros. Gustavo Cerbasi chama a atenção para o fato de que “pequenos investidores movimentam pouco dinheiro e pagam pequenas comissões, o que obriga o especialista a nos oferecer apenas o suficiente para um bom começo. Ele é especialista em fazer certo, e não em fazer melhor.”Por isso, o autor aconselha ao investidor iniciante que sempre verifique uma recomendação ou sugestão com outra fonte. “Jamais conclua um negócio se tiver dúvidas quanto às orientações recebidas. Fingir que entendeu é uma atitude que conduz a perdas, não a ganhos. Faça sempre sua ‘lição de casa’, procurando aproveitar todas as ferramentas e informações disponibilizadas pela corretora antes de esclarecer dúvidas com o especialista.”, recomenda o autor.

A terminologia que impressiona é a mesma que confunde

Além dos personagens recorrentes que compõem o universo dos investimentos, a linguagem técnica empregada no meio pode confundir e muito. É comum se impressionar com um consultor de investimentos ou um corretor quando lançam mão de termos desconhecidos ou em outro idioma. O problema é que essa linguagem pode gerar confusão e acabar assustando, levando a decisões precipitadas ou mesmo equivocadas. “Diante desse assombro de linguagem, é natural que muitos se sintam a anos-luz de conseguir se envolver adequadamente com o mercado, o que é uma pena.”, aponta Gustavo Cerbasi.

A solução para o desconhecimento é perguntar. “Se você estiver participando de um fórum e não entender determinada gíria, pergunte o que significa. Não entendeu o que está no folheto que deveria explicar o funcionamento de um fundo? Pergunte a seu gerente ou agente autônomo.” Não tome decisões sem saber do que se trata.

Os seis princípios fundamentais da boa educação financeira, segundo Pais inteligentes enriquecem seus filhos:

1 – Valorizar: O que tem valor não tem, necessariamente, um preço;
2 – Celebrar: Celebrações reforçam as conquistas;
3 – Orçar: Nem mais, nem menos. Seu limite é o que você tem;
4 – Investir: Juros recompensam os poupadores;
5 – Negociar: Amigos, amigos, negócios à parte. Seu dinheiro vale mais na sua mão do que na dos outros;
6 – Equilibrar: Vida rica é vida em equilíbrio.

Este post foi escrito por:

Felipe Maciel

Jornalista com 20 anos de experiência no mercado e pós-graduação em Mercado Editorial e em Tradução, trabalhou em jornais, revistas e agências de comunicação. Foi coordenador de comunicação do Sesc Rio. Desde 2010, trabalha no mercado editorial com passagens por algumas das principais editoras do país.

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