Muitas vidas, muitos mestres | Sextante
Livro

Muitas vidas, muitos mestres

Brian Weiss

A história real de um famoso psiquiatra, sua jovem paciente e a descoberta da terapia de vidas passadas que mudou suas vidas

A história real de um famoso psiquiatra, sua jovem paciente e a descoberta da terapia de vidas passadas que mudou suas vidas

Com mais de dois milhões de livros vendidos no mundo, 500 mil só no Brasil, Muitas vidas, muitos mestres se tornou um marco ao contar uma história real que mais parece ficção: um médico de renome coloca sua carreira em jogo ao se ver diante de evidências da reencarnação.

Psiquiatra e pesquisador consagrado, o Dr. Brian Weiss viu suas crenças e sua carreira virarem pelo avesso ao tratar de Catherine, uma paciente com fobias e crises de ansiedade. Durante uma sessão de hipnose, ela falou de traumas sofridos em vidas passadas que pareciam ser a origem de seus problemas.

Cético, o Dr. Weiss não acreditou no que estava presenciando até que Catherine começou a narrar fatos da vida dele que ela jamais poderia conhecer e a transmitir mensagens de espíritos altamente desenvolvidos – os Mestres – sobre a vida e a morte.

Transformado por essa experiência, ele surpreendeu a comunidade científica ao publicar este livro demonstrando o potencial curativo da terapia de vidas passadas.

Para muitos, a maior contribuição de Muitas vidas, muitos mestres foi apresentar os princípios da reencarnação a milhões de pessoas que, por falta de oportunidade ou por preconceito, nunca teriam acesso a esta rica e transformadora filosofia espiritual.

Emocionante e inspirador, este livro já ajudou pessoas de todo o mundo a superar a dor de suas perdas e a adquirir uma nova compreensão da vida e da morte.

****

Médico e pesquisador de renome, Dr. Brian Weiss se dedicou durante anos às práticas tradicionais da psiquiatria. Embora tivesse conhecimento de estudos sobre parapsicologia desenvolvidos em grandes universidades americanas, nunca lhes dera grande atenção. Até conhecer Catherine.

Por mais de um ano ele empregou o método terapêutico convencional para ajudar sua jovem paciente a superar os problemas de fobia e ansiedade que ela apresentava. Não obtendo sucesso, resolveu tentar um método diferente: a hipnose.

Ao ser instruída a voltar ao tempo em que seus sintomas começaram, Catherine descreveu, com riqueza de detalhes, experiências de vidas passadas que explicavam a origem de seus problemas. Ainda em transe, revelou alguns fatos sobre a vida do Dr. Weiss que eram desconhecidos na comunidade onde viviam.

Catherine também passou a transmitir mensagens de espíritos altamente desenvolvidos, conhecidos como Mestres. Habitando o “espaço entre vidas”, essas entidades não têm um corpo físico, porém apresentam um enorme conhecimento. Através de Catherine, os espíritos mostraram os caminhos para a sabedoria e revelaram muitos segredos sobre a vida e a morte.

Essas sessões levaram a uma transformação profunda da mente e da alma da paciente e do terapeuta. Em apenas alguns meses, os sintomas de Catherine desapareceram e ela passou a vivenciar uma paz e alegria nunca antes sentidas.

O Dr. Brian Weiss, por sua vez, ganhou consciência de um mundo além dos nossos sentidos e se dedicou a partilhar a fantástica jornada vivida por ele e Catherine, tornando-se referência mundial na terapia de regressão a vidas passadas.

Compartilhe: Email
Ficha técnica
Lançamento 24/06/2013
Tradução TALITA M. RODRIGUES
Formato 14 x 21 cm
Número de páginas 160
Peso 180 g
Acabamento BROCHURA
ISBN 978-85-7542-947-1
EAN 9788575429471
Preço R$ 39,90
Ficha técnica e-book
eISBN 9788575426579
Preço R$ 24,99
Conteúdos especiais
Lançamento 24/06/2013
Título original
Tradução TALITA M. RODRIGUES
Formato 14 x 21 cm
Número de páginas 160
Peso 180 g
Acabamento BROCHURA
ISBN 978-85-7542-947-1
EAN 9788575429471
Preço R$ 39,90

E-book

eISBN 9788575426579
Preço R$ 24,99

Leia um trecho do livro

Introdução

Sei que para tudo há uma razão. Talvez na hora não tenhamos o discernimento nem a percepção para compreendê-la, porém, com tempo e paciência, ela acaba por se revelar.

Assim foi com Catherine. Eu a vi pela primeira vez em 1980, quando ela estava com 27 anos. Ela veio ao meu consultório buscando ajuda por causa da ansiedade, das crises de pânico e fobias. Embora esses sintomas se manifestassem desde a infância, tinham piorado nos últimos tempos. A cada dia ela se sentia mais paralisada emocionalmente e menos capaz de agir. Estava apavorada e, compreensivelmente, deprimida.

Em contraste com o caos que estava sendo, na época, a vida de Catherine, a minha fluía suavemente. Eu tinha um casamento estável, dois filhos pequenos e uma carreira em ascensão.

Desde o início minha vida sempre pareceu dar certo. Cresci num lar cheio de amor. O sucesso acadêmico veio com facilidade e no segundo ano de faculdade tinha decidido ser psiquiatra.

Formei-me com louvor na Universidade de Columbia, em Nova York, em 1966. Em seguida, fui para a Faculdade de Medicina da Universidade de Yale, onde me graduei médico em 1970. Após um estágio como residente no Centro Médico de Bellevue da Universidade de Nova York, voltei a Yale para completar minha residência em psiquiatria. Ao terminar, aceitei um cargo de professor na Universidade de Pittsburgh. Dois anos depois, ingressei no corpo docente da Universidade de Miami, chefiando a Divisão de Psicofarmacologia. Lá alcancei reconhecimento nacional nas áreas de psiquiatria biológica e abuso de drogas. Depois de quatro anos, fui promovido a professor adjunto de psiquiatria da Faculdade de Medicina e nomeado chefe da psiquiatria num grande hospital filiado à universidade, em Miami. Naquela época, já publicara 37 ensaios científicos e capítulos de livros na área de psiquiatria.

Durante anos de estudo disciplinado, fui treinado para pensar como cientista e médico, amoldando-me aos estreitos caminhos do conservadorismo na minha profissão. Desconfiava de tudo que não se pudesse provar por métodos científicos tradicionais. Sabia dos estudos de parapsicologia que estavam sendo feitos nas principais universidades do país, mas eles não despertavam meu interesse. Pareciam-me muito artificiais.

Então encontrei Catherine. Durante 18 meses utilizei os métodos convencionais de terapia para ajudá-la a superar seus sintomas. Quando nada pareceu funcionar, tentei a hipnose. Numa série de transes hipnóticos, ela recordou-se de fatos ligados a suas “vidas passadas”, que se revelaram a causa do que estava sentindo. Ela pôde também atuar como canal de informação de “entidades espirituais” altamente desenvolvidas, revelando, por meio delas, vários mistérios da vida e da morte. Em apenas alguns meses, os sintomas desapareceram e ela retomou sua vida mais feliz e em paz do que nunca.

Nada em meu passado me preparara para aquilo. Fiquei total- mente surpreso quando tais coisas aconteceram.

Não tenho uma explicação científica para esses fatos. Há muitas coisas acerca da mente humana que se encontram além da nossa compreensão. Talvez, hipnotizada, Catherine tenha sido capaz de focalizar a parte de seu subconsciente que armazenou lembranças reais de vidas passadas, ou, quem sabe, ela tenha interceptado aquilo que o psicanalista Carl Jung denominou inconsciente coletivo, a fonte de energia que nos cerca e que contém a memória de toda a raça humana.

Os cientistas estão começando a procurar respostas para isso. Enquanto sociedade, temos muito a ganhar com as pesquisas sobre os mistérios da mente, da alma, da continuação da vida após a morte e da influência de vidas passadas no nosso comportamento atual. É óbvio que as ramificações são ilimitadas, principalmente nos campos da medicina, da psiquiatria, da teologia e da filosofia.

A pesquisa científica rigorosa nessa área, contudo, está engatinhando. Há alguns progressos nessas investigações, mas o processo é lento e esbarra na resistência de cientistas e leigos.

Em toda a História, a humanidade tem resistido às mudanças e à aceitação de novas ideias. A tradição histórica está repleta de exemplos. Quando Galileu descobriu as luas de Júpiter, os astrônomos da época se recusaram a aceitar – e até a olhar – esses satélites, porque a existência deles era incompatível com suas crenças. O mesmo acontece com psiquiatras e outros terapeutas que se recusam a examinar e avaliar o número considerável de provas acerca da sobrevivência, após a morte física, de lembranças de vidas passadas. Seus olhos permanecem firmemente cerrados.

Este livro é a minha pequena contribuição para as pesquisas que estão sendo feitas no campo da parapsicologia, sobretudo no ramo que trata de nossas experiências anteriores ao nascimento e após a morte. Tudo o que está aqui descrito é verdade. Não acrescentei nada, e suprimi apenas as repetições. Alterei ligeiramente a identidade de Catherine para garantir a confidencialidade.

Levei quatro anos para decidir escrever o que aconteceu, quatro anos para reunir coragem e assumir o risco profissional de revelar esses fatos nada ortodoxos.

De repente, uma noite, enquanto tomava banho, me senti compelido a colocar no papel a experiência. Tive uma forte sensação de que o momento chegara, de que eu não deveria mais guardar o que sabia. Devia dividir com os outros o que aprendi, e não manter em segredo. O conhecimento viera através de Catherine, agora cabia a mim transmiti-lo. Estava consciente de que nenhuma consequência que viesse a enfrentar seria tão arrasadora como a de não compartilhar o conhecimento que eu adquirira sobre a imortalidade e o verdadeiro sentido da vida.

Saí rapidamente do chuveiro e me sentei à mesa, com a pilha de fitas que gravara durante as sessões com Catherine. Nas primeiras horas da madrugada, pensei no meu velho avô húngaro, que morreu quando eu ainda era adolescente. Sempre que lhe dizia que estava com medo de me arriscar, ele carinhosamente me incentivava, repetindo sua expressão preferida: “Diacho, diacho!”

LEIA MAIS

Brian Weiss

Sobre o autor

Brian Weiss

Já vendeu mais de 1,6 milhão de exemplares de seus dez livros publicados no Brasil. Todos são baseados em sua experiência como psiquiatra e terapeuta de vidas passadas. Formado pela Universidade de Columbia e pela Faculdade de Medicina de Yale, ele foi diretor do Departamento de Psiquiatria do Mount Sinai Medical Center, em Miami.

VER PERFIL COMPLETO

Outros títulos de Brian Weiss

Assine a nossa Newsletter

Administração, negócios e economia
Autoajuda
Bem-estar, espiritualidade e mindfulness
Biografias, crônicas e histórias reais
Lançamentos do mês
Mais vendidos
Audiolivros
Selecionar todas
Administração, negócios e economia Lançamentos do mês
Autoajuda Mais vendidos
Bem-estar, espiritualidade e mindfulness Biografias, crônicas e histórias reais
Audiolivros Selecionar todas

Sobre o uso de cookie neste site: usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.